top of page
Foto do escritorDr. Leo Kahn

Espondilite anquilosante


Espondilite anquilosante

Espondilite anquilosante

Espondilite anquilosante é uma doença reumática, inflamatória e crônica que afeta os tecidos conectivos das juntas da coluna e grandes articulações como as dos quadris, ombros e outras regiões. A inflamação que afeta a coluna, geralmente começa na região inferior das costas e após um período de inflamação, que causa dores e rigidez das costas, diminui gradualmente. Pode deixar dor e rigidez na coluna que podem causar deformidades (costa curvada), caso o paciente não mantenha uma boa postura. Tem início da segunda a quarta década de vida, preferencialmente do sexo masculino, da raça caucasiana onde sua prevalência pode chegar de 0,1% a 0,2% da população. A forma juvenil inicia antes dos 16 anos, costuma cursar inicialmente com artrite periférica, predominante em grandes articulações de membros inferiores, inserção de tendão aquilino e fáscia plantar, evoluindo somente após alguns anos com lombalgia de ritmo inflamatório; costuma ter curso evolutivo mais agressivo, necessitando com maior frequência de próteses de quadril.

O diagnóstico é baseado no conjunto de sintomas e nos raios X da coluna e das juntas afetadas. O médico faz um histórico e examina as costas procurando por espasmos musculares, com atenção para a postura e mobilidade e examinará as outras partes do corpo, procurando pelas evidências da espondilite anquilosante.

Sinais e Sintomas: - Dores na coluna que surgem de modo lento ou insidioso durante algumas semanas, associadas à rigidez matinal da coluna que diminui de intensidade durante o dia; - A dor persiste por mais de três meses, melhora com exercício e piora com repouso; - No início, a espondilite anquilosante costuma causar dor nas nádegas, possivelmente se espalhando pela parte de trás das coxas e pela parte inferior da coluna. Um lado é geralmente mais doloroso do que o outro. Essa dor tem origem nas articulações sacro-ilíacas. Alguns pacientes se sentem doentes, cansados, perdem apetite e peso. - A inflamação das articulações entre as costelas e a coluna vertebral pode causar dor no peito, que piora com a respiração profunda, sentida ao redor das costelas, podendo ocorrer diminuição da expansibilidade do tórax durante a respiração profunda. Os indivíduos que apresentam limitação significativa da expansibilidade do tórax, não devem de forma alguma fumar.

SAIBA MAIS: - A teoria mais aceita é a de que a espondilite anquilosante possa ser desencadeada por uma infecção intestinal nas pessoas geneticamente predispostas a desenvolvê-las; - A doença não é transmitida por contágio ou por transfusão sanguínea; - Raramente interfere no trabalho ou atividade física e é mais frequente em homens jovens, embora as mulheres também possam apresentá-la; - Algumas pessoas podem ter apenas uma série de leves dores e desconfortos, durante vários meses, sem, entretanto incomodá-las demais. - Isso parece ser mais comum nas mulheres com espondilite anquilosante. Nesse estágio, a doença pode tanto desaparecer, como prosseguir causando rigidez na coluna dorsal ou mesmo no pescoço. - O sintoma inicial mais característico do paciente espondilítico costuma ser dor lombar baixa de ritmo inflamatório, que melhora como movimento e piora com o repouso, apresentando rigidez matinal prolongada. - Por vezes, o paciente também refere dor de ritmo inflamatório nas nádegas e face posterior da raiz da coxa, suscitando diagnóstico diferencial com dor ciática. - Impossibilidade de um repouso noturno adequado por agravamento das dores ocasionado pela imobilidade. - Perda continuada da mobilidade do tronco em virtude do progressivo aumento de número de articulações bloqueadas na coluna vertebral. - Nos casos mais graves, comprometimento das ancas, originando necessidade de cirurgia com substituição da articulação destruída por prótese. - A fisioterapia por meio de uma intervenção individual e em grupo impede ou interrompe o curso progressivo das deformidades posturais e das suas consequências. - A intervenção individual tem como objetivo a libertação das zonas mais retraídas através de técnicas neuromusculares de massagem, mobilização e estiramento dos tecidos moles e de posturas de alongamento, obtendo assim uma maior amplitude de movimento ao nível das ancas e ombros, assegurando uma maior mobilidade dos membros e contribuindo para a correção da postura. - A intervenção em grupo garante a manutenção de um nível adequado de mobilidade e a melhoria da tolerância ao esforço, por meio de técnicas de alongamento, mobilização e fortalecimento muscular, executadas na prática de exercícios, de preferência em piscina terapêutica ou ginásio.

5 visualizações0 comentário

Posts recentes

Ver tudo
bottom of page